domingo, 3 de junho de 2007

A televisão, o Butão e a globalização

O Público de 28 de Maio de 2007, no artigo "A televisão levou mais felicidade ao Butão. Ou talvez não", dá-nos notícias de um reino distante (Himalaias) onde a televisão foi autorizada pelo seu rei, em apenas 1999. Certo é que em 2005 já tem 45 canais. A televisão abriu horizontes, deu a conhecer realidades insuspeitadas e acabou também por ser acusada de muitos males que antes, supostamente (pelo menos alguns) não existiam. Fim da vida familiar? Pergunta-se no artigo... digamos que, pelo menos grandes alterações na vida familiar, nos conhecimentos que cada um dos membros pode aumentar, talvez na felicidade que possam ter, nos sonhos, expectativas... A globalização caminha a passos largos, aproxima realidades distintas e dá conta das semelhanças. O artigo termina deste modo, e passo a citar: "Sem televisão, a vida aqui é bastante aborrecida", diz. "É bom ver o mundo que há lá fora. Já vi agricultores japoneses a cultivarem arroz e eles fazem-no quase da mesma maneira do que nós."

9 comentários:

Anónimo disse...

O mundo está a ficar mais igualitário e nivelado, dando aos países atrasados mais oportunidades para entrar em áreas onde antes lhes era impensável participar. Na investigação, no desporto, na cultura, nos negócios, a GLOBALIZAÇÃO está a tornar o mundo mais justo. O tempo e a vontade dos homens farão os ajustamentos necessários para permitir que todos os países participem e para tornar o jogo cada vez “mais limpo” por parte dos países ricos.

Anónimo disse...

infelismente sou obrigado a não concordar. pois onde ha fome ha fome e pouco muda apesar de todos os eforcos. pior de tudo e que quem deveria fazer alguma coisa e ajudar realmente nao o faz....esta mais preocupado em ajudar gente super poderosa em hipermercados. quanto a globalizacao a facilidade cria novos problemas como o sedentarismo acentuado pois as crianças que deviam m brincar passam agora agarrados a tv's....ps3 e computadores deixando a sociedade ligada e distante a mesma.

Anónimo disse...

Eduardo,não sei que idade tens. Mas, queres ver as coisas sob outra perspectiva? Então recomendo-te um livro extraordinário de Thomas L. Friedman "O Mundo é Plano", foi a partir dele que fundamentei a minha intervenção no blog. Quando terminares vem aqui falar comigo, terás certamente uma opinião diferente ou pelo menos mais alargada. A seguir recomendo-te outro livro e garanto que não te vais arrepender.

Anónimo disse...

andreza isto vai soar a contradicao mas se formos a ver os pros das tecnologias sim existem, entre pagar as contas da casa apartir da internet, viajar
com conforto e rapidez, entre muitas outras coisas. eu proprio uso isso e facilita é certo e adoro, no entanto as pessoas
estam-se a tornar distantes...ja se ouve pessoal a trabalhar em casa comodamente no computador, crianças a ter aulas via internet. cadê a comunicação real? quanto a justiça ainda esta longe de estar boa, mas tambem para la caminha (espero eu) muita coisa mudou desde o tempo de salazar e hitler felizmente. acho absurdo pessoas ganharem 250 mil euros mes como o dono do BCP e estrelas com casas por todo o lado quando mesmo ao lado estam milhares de pessoas a passar fome e miseria.
tambem os numeros de carros de luxo vendidos aumentou e os de media gama e baixa diminuiram em portugal...ainda vai ter que se trabalhar muito mesmo para que chegue a um nivel aceitavel. :)

Anónimo disse...

Os prós da globalização são muitos mais que esses que enumeras. Pensa um pouco sobre o que a globalização trouxe aos camponeses chineses ou aos engenheiros indianos. Pensa nas filas de trânsito que evitas e no tempo que poupas em prol da família e dos amigos, recorrendo ao teletrabalho. Por isso te sugeri a leitura do “Mundo é Plano”.
Os contras da globalização também existem. Concordo com tudo o que dizes, mas acredito que isso é um limite da globalização, não um defeito. Aguardo que leias o livro para perceberes o que digo. Eu apoio a globalização, no entanto, com prudência, sem entrar em exaltações.

Débora disse...

vou pensar no assunto e comento mais tarde !

Débora disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Em primeiro lugar, gostei do seu texto. Como sabemos o fenómeno da globalização é um conjunto de transformações a vários niveis, o politico, económico, social. Este processo tem como objectivo formar uma "Aldeia Global", que vai permitir lucro para os mercados internos.O que vai ajudar também os paises mais necessitados. Sabemos também que a Globalização está ligada ao avanço tecnológico, o que podemos constatar nos dias de hoje as pessoas estão muito ligadas ás novas tecnologias como aos meios de comunicação.Estes são usados para difundir o fenómeno da globalização. Como podemos ver no texto as pessoas são influenciadas pelos meios de comunicação, neste caso mais precisamente a televisão. Esta concede-nos informação sobre o que se passa no mundo, os desenvolvimentos a nivel politico, economico e social do nosso país, etc.

Com os melhores cumprimentos,

André Lopes nº1 11º I

Débora disse...

Começo por dizer que achei interessante o "debate" feito pelo Eduardo e pela Andreza.
Cada vez mais as pessoas procuram a qualidade de vida, qualidade esta não só necessária àquilo a que chamamos "básico para sobreviver", mas sim o exagero a que chamo "coisas fúteis".
Não é realmente o que acontece neste caso, pois o que para nos é fútil (uma televisão), será bastante útil para o processo de desenvolvimento e socialização nos países menos desenvolvidos, tal como podemos constatar neste texto.
Sou obrigada a contrariar uma parte do comentário do Eduardo, quando diz que “a facilidade cria novos problemas". Para ser sincera, não concordo, porque sou da opinião que, se o Mundo muda, nós temos que mudar c ele e, com isso, adaptarmo-nos e desfrutarmos das coisas novas que ele nos traz, neste caso, a tecnologia (computadores, televisões, consolas, etc.). O Mundo está, como sempre esteve, em evolução, embora, numas partes mais do que noutras, e a tal facilidade/problema, a que te referes, está a evoluir bastante.
Além disto, o facto de as pessoas agarrarem-se tanto a estas tecnologias, não significa que não estejam em socialização, ou se mantenham longe. Aliás, pelo contrário, temos de ver a tecnologia como uma grande inovação porque adquirimos não só muitos conhecimentos, mas temos também a oportunidade de estarmos ligados a toda a parte do Mundo e não nos sentirmos isolados no nosso "canto".

cumprimentos*,
Débora Formas.